Meu avô faleceu,
mas ficou seu retrato
na parede da sala,
em branco, preto e pretérito.
Rosto de caiçara
com marcas do tempo
e vincos de ventania
dos dias de pescaria.
Face tranqüila de quem sabe
e tem a vivência
que após a tempestade
vem o período de claridade.
Nos seus olhos, só para quem sabe,
pode-se ler a história de vida
de quem fez por merecer
um pedaço da terra prometida.
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