Vós, com tanta opulência,
porque quereis o que basta
para manter minha subsistência?
Vós, da eterna insatisfação,
porque quereis tirar
minha paz e minha certeza?
Vós, do reino da tristeza,
porque quereis furtar
minha alegria e minha beleza?
Vós, com tantas terras,
porque quereis meu pedacinho de céu,
meu ranchinho à beira-mar,
as terras do meu avô,
minha escola e meu diploma
do ofício de pescador?
Nenhum comentário:
Postar um comentário