domingo, 21 de outubro de 2018

Quem foi Zeev Frajnovits?










Judeu nascido na Hungria, aos dez anos foi prisioneiro em Auschwitz,
sofreu os horrores do nazismo,
escapou da morte pela natural esperteza das crianças,
e conforme ele mesmo me contou,
ao ser libertado pelo exército soviético estava só pele e osso.
Sua história me faz lembrar "O menino do pijama listrado",
filme que conta a história de crianças na Guerra
e de como a mentira nazista manipulou os alemães
para cometer as insanidades de mortes e destruição.
Levei-o para dar uma palestra na Escola Profª. Aurelina
e ao dizer suas últimas palavras ele estava comovido
e deixou a assistência emocionada:
"- Eu conheci o ódio, por isso dou valor ao amor;
eu conheci a morte, por isso sou a favor da vida!"




segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Onde eu queria estar:













Enxugando a face de Jesus
a caminho da cruz,
espirrando água na fogueira
que queimou Joana D'Arc,
furando as cercas de Auschwitz,
gritando que o rei está nu,
defendendo a ecologia,
denunciando as injustiças,
cortando cabelo de mendigos,
acolhendo os estrangeiros,
abraçando para curar a dor,
escrevendo poemas
em que o mal sempre perde para o amor,
lutando contra as ditaduras
e todas as formas de torturas,
dando pão a quem não tem o que comer,
atacando as trevas da ignorância...
Ora, mas tudo isso ainda dá para fazer.






sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Foco na alma


Ao observar a poesia
que o cego Doquinha enxergou;
ficando com a ganga,
deixando o fecho de ouro;
escolhendo a alma
e desprezando a aparência,
o poeta abre o coração
com muita coerência:
- Fascistas, não passarão!