Todo domingo de manhã,
por anos seguidos,
o passarinho mariquita ia chilrear
na janela de Tia Aninha,
só para lembra-la da hora de cuidar
da capela do padroeiro e enfeitar o altar
para o tão esperado dia
da celebração da eucaristia.
E São João Batista
tão contente no céu ficava
com tão piedosa dedicação,
que fez questão
de esperar Tia Aninha
quando chegou a ocasião
da santa mulher atravessar
para o lado de lá
das águas do Rio Jordão.
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