O poeta passava as horas disponíveis do dia,
tão escassas, para o mister da poesia,
desafinando a lira acadêmica,
desarranjando a métrica,
maquinando diversas maneiras
de deixar os versos livres, até que conseguiu,
para a felicidade dos modernistas da orbe inteira.
E Manuel fez isso sem dar nenhuma bandeira.
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