domingo, 29 de março de 2020
Celebração da vida
Para espantar a tristeza e a alegria voltar a rir
eu aqui canto o segredo para quem quiser me ouvir:
quando o passarinho fica jururu
tira umas notas do peito e se põe a cantar,
cantador quando fica triste
abraça a viola e faz a alegria voltar.
Para assustar a tristeza e a alegria voltar a rir
eu aqui canto o segredo para quem quiser me ouvir,
as delícias da cozinha caipira
são galinha com quiabo,
carne-seca com cambuquira,
polenta bem temperada,
arroz com tutu de feijão
couve-manteiga refogada
de trazer a alegria de volta
e manter a tristeza afastada.
Quando o passarinho fica jururu
tira umas notas do peito e se põe a cantar,
cantador quando fica triste
abraça a viola e faz a alegria voltar.
Para acabar com a tristeza e fazer alegria sorrir
eu aqui canto o segredo para quem quiser me ouvir,
o bule com café quente nos dias frios do inverno
mantém a alma aquecida e o coração sempre terno,
se a alegria é vida, que a tristeza vá para o inferno.
Eu vou voltar ao rancho em que vivi
com o bananal a crescer entre as alegrias
gerando em cada cacho uma penca de poesias
e onde as águas da bica põe o monjolo a socar
o amendoim para a paçoca, o milho para o fubá
para fazer angu de isso com tudo que a vida dá.
Para espantar a tristeza e a alegria voltar a rir,
eu aqui canto o segredo para quem quiser me ouvir:
quando o passarinho fica jururu
tira umas notas do peito e se põe a cantar,
cantador quando fica triste
abraça a viola e faz a alegria voltar.
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Maravilha de cenario na tela desta poesia. Vida campestre e simples. Parabéns!!!!
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