quinta-feira, 12 de março de 2020

Poema para um artista
















Um tanto de mistério
Dos tempos que se perdeu a conta
Nas areias do deserto
Misturado com um quê de Brasil matuto
Que recende a café feito no fogão a lenha,
litanias entoadas por uma avozinha;
pios da saracura na capoeira,
que saram, Rui Cláudio, que curam,
Até as chagas das nostalgias que perduram.

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