Houve um tempo em que minha casa
era de pau-a-pique no
morro sobre o oceano
e eu era muito rico,
porque maravilhas aconteciam sob a minha janela:
os botos brincavam de pega-pega na Baía da Fortaleza,
as fragatas planavam ao sopro do vento leste,
a Ilha Vitória aparecia e desaparecia
conforme as condições do tempo,
os barcos faziam complicadas manobras
para atracar ou para zarpar,
muralhas de nuvens erguiam-se sobre a Ilha Bela
anunciando a frente fria
e nenhum dia era igual ao outro.
As janelas da minha casa,
naquela época não sabia,
abriam-se para a poesia.
e eu era muito rico,
porque maravilhas aconteciam sob a minha janela:
os botos brincavam de pega-pega na Baía da Fortaleza,
as fragatas planavam ao sopro do vento leste,
a Ilha Vitória aparecia e desaparecia
conforme as condições do tempo,
os barcos faziam complicadas manobras
para atracar ou para zarpar,
muralhas de nuvens erguiam-se sobre a Ilha Bela
anunciando a frente fria
e nenhum dia era igual ao outro.
As janelas da minha casa,
naquela época não sabia,
abriam-se para a poesia.
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