No caminho tem marias-sem-vergonha
que dão colorido a um pedaço de barranco,
mais adiante as bananeiras cercam
e abanam com suas folhagens
as árvores de grande porte,
aqui uma jaqueira, acolá um tarumã.
Depois vem a vegetação de restinga
que acompanha antiga trilha
que leva para a praia
e ao mundo latente na memória
esperando a oportunidade
de reviver no poema e na canção,
que, nos dias que correm,
são poucos usados caminhos de servidão.
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