Não sei em que ano do século dezessete
a índia que não se chamava Teresa,
disso eu tenho certeza,
porque foi minha antepassada,
caminhava com um balaio de peixes
quando caiu em uma armadilha
e foi capturada por meu antepassado,
um dos terríveis Lopes,
que teve muita pena de sua condição,
levou-a para a cama,
e fez muitos caiçarinhas com ela
e, depois, quis salvar aquela alma,
levou-a ao padre que batizou-a de Teresa,
disso eu tenho certeza.
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