domingo, 12 de setembro de 2021

História do vento forte


A ventania de ontem me trouxe a história 
de quem teve a sorte de nascer
entre mar e mata de restinga,
onde há ranchos de canoas,
casinhas de caiçaras,
muita criação nos quintais
e mais as crianças de pés no chão,
que as mães têm que chamar pelos nomes:
Ana Maria! Eugênia! João!
para lembrar a hora de almoçar
e de tomar banho para ir à escola
para saber um pouco a mais todo dia
e crescer em graça e sabedoria.
É o vento forte que traduz melhor
o sentido das palavras que vêm
de muito, muito longe.



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