sexta-feira, 30 de março de 2018

Todas as crianças nascem poetas














- Julinha, espera que eu vou trocar o bebê.
- Troca não, mãe, eu gosto dele assim mesmo.

- Seu cabelo está grande, filhinha, vamos cortar dois dedinhos?
- Não! Não corta meus dedinhos, mãe!

- Pai, você é uma anta!
- E filho de anta é o quê?
- Hum, eu acho que é Antônio.

- Ah, vovô, ainda bem que você não se extinguiu junto com os dinossauros!

- Abraço faz parar choro, porque cura o coração.

Menino cantando o hino nacional:
- Ó Pátria amada esburacada, salve, salve!
(Acho que é filho de caminhoneiro)

- Você tem razão, filha!
- Não tenho, não! 
- Uai, você sabe o que significa razão?
- Sei sim, é comida de cachorro.

- Eu sei de onde nasce o amor, mãe!
- E onde é?
- Na amoreira, ué!

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