- Julinha, espera que eu vou trocar o bebê.
- Troca não, mãe, eu gosto dele assim mesmo.
- Seu cabelo está grande, filhinha, vamos cortar dois dedinhos?
- Não! Não corta meus dedinhos, mãe!
- Pai, você é uma anta!
- E filho de anta é o quê?
- Hum, eu acho que é Antônio.
- Ah, vovô, ainda bem que você não se extinguiu junto com os dinossauros!
- Abraço faz parar choro, porque cura o coração.
Menino cantando o hino nacional:
- Ó Pátria amada esburacada, salve, salve!
(Acho que é filho de caminhoneiro)
- Você tem razão, filha!
- Não tenho, não!
- Uai, você sabe o que significa razão?
- Sei sim, é comida de cachorro.
- Eu sei de onde nasce o amor, mãe!
- E onde é?
- Na amoreira, ué!
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