Mamãe me deu dinheiro
para comprar mantimentos no armazém.
E eu fui pela estrada
margeada de sapé, capim-gordura
e uma ou outra árvore fruteira
com passarinhos nos galhos
ocupados em viver.
Parei só um instante para espiar
as corredeiras do ribeirão,
mas foi o tempo suficiente
para ir água abaixo a memória
do que eu precisava comprar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário