Era uma vez um país tropical
que pagava um elevado tributo
de ouro, suor, lágrimas
e um negro, negro rio de sangue
para sustentar o esbanjamento da metrópole
e a burrice da elite colonial.
A história conta que nesse país surreal
foram libertados os cativos
(mas uma liberdade sem pão),
entregues à própria sorte
(mas sem terra, sem casa, sem escola),
para sofrer pena de morte (mas não oficial).
Era uma vez um país cordial.
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