Jorge Luis Borges, enquanto teve olhos, leu de tudo.
Depois tratou de arranjar quem lesse por ele
e passou a pedir leituras que não cabem em livros.
Com frequência pedia que fosse lido
as cores do céu, o estado das almas,
o comportamento dos pássaros,
os jogos infantis, a aparência dos passantes…
Ou seja, de todas as leituras,
ele passou a escolher as mais importantes.
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